Estádio do Pacaembu - modernidade e obsolescência (1921-1970)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Assumpção, Ricardo Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-26092019-162905/
Resumo: Esta dissertação é um estudo sobre a história do Estádio Municipal de São Paulo, o Pacaembu, entre sua inauguração em 1940 e 1970. Parte de um programa de política pública de construção de equipamentos esportivos na cidade, o Pacaembu foi inaugurado em 27 de abril de 1940 como uma das principais maravilhas urbanas da metrópole em formação. Visto como um símbolo da modernidade alcançada por São Paulo, o Estádio Municipal tornou-se o principal palco do futebol paulista após sua inauguração, recebendo milhares de espectadores e exercendo um papel determinante na popularização do futebol como um esporte de massas. No entanto, já a partir da década de 1950 surge na imprensa local o discurso desqualificador do Pacaembu, colocando-o como ultrapassado e incapaz de atender as necessidades da cidade. A partir da análise da história do Estádio do Pacaembu, esta pesquisa busca compreender os interesses por trás da construção do maior equipamento esportivo da América Latina em sua época e os processos envolvidos na mudança tão brusca de sua percepção como moderno para obsoleto.