Estudo econômico da Conjuração Mineira: análise dos seqüestros de bens dos inconfidentes da comarca do Rio das Mortes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rodrigues, André Figueiredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28112008-152727/
Resumo: Esta Tese propõe-se a investigar os seqüestros de bens dos inconfidentes da comarca do Rio das Mortes, em Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII, ao reconstituir a trajetória de sete sediciosos (Carlos Correia de Toledo e Melo, Luís Vaz de Toledo Piza, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, José Aires Gomes, Manuel Rodrigues da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e José de Resende Costa) que tiveram seu patrimônio listado nos Autos de Seqüestro originais da Conjuração Mineira. Para isto, iniciamos o primeiro capítulo reconstituindo a trama jurídica do processo de devassa, aberta para julgar o crime de Inconfidência, e os seqüestros de bens como fontes de pesquisa. O capítulo seguinte é dedicado ao estudo das relações agrícolas e pastoris nas propriedades dos inconfidentes. Nele, por meio dos seqüestros e de documentos correlatos ao processo da devassa, discutiremos a posse da terra e os indícios de práticas agrícolas e de criação de animais nas fazendas inconfidentes. No terceiro capítulo, estudaremos as técnicas de exploração do ouro e a presença dos escravos nas suas propriedades. Por último, analisaremos a cadeia de endividamento e de crédito que estruturava a vida e o relacionamento dos sediciosos, buscando-se compreender a dinâmica dessas relações, sua difusão e as práticas quanto ao dar e no receber crédito