Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Angelini, Fabio Janson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-04082015-111805/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A instabilidade multiligamentar do joelho, normalmente, é provocada por um trauma que determina sua luxação, um evento pouco frequente, mas, que pode trazer sequelas devastadoras. Mesmo com o tratamento cirúrgico preconizado é alto o índice de complicações. A mobilização precoce no pósoperatório provoca afrouxamento dos ligamentos reconstruídos, o que leva à instabilidade residual. A imobilização melhora a estabilidade, mas provoca dor e rigidez. Este trabalho tem o objetivo de avaliar se o uso do fixador externo articulado proporciona melhora na mobilidade, estabilidade e na função subjetiva de pacientes submetidos à reconstrução ligamentar. MÉTODOS: Neste ensaio clínico randomizado com grupos paralelos, 33 pacientes do ambulatório do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo com mais que 3 semanas de lesão dos ligamentos cruzados anterior e posterior associado à lesão de ligamento colateral fibular e/ ou ligamento colateral tibial foram submetidos à cirurgia de reconstrução multiligamentar, após alocação cega aleatória ao grupo 0 - controle (18 pacientes), com órtese rígida ou ao grupo 1 - fixador externo articulado por 6 semanas (15 pacientes), no período entre novembro de 2010 e novembro de 2013. Após seguimento mínimo de um ano de pós-operatório, a estabilidade dos ligamentos reconstruídos foi avaliada ao exame físico, foram mensurados os déficits de extensão e de flexão residual em relação ao joelho contralateral não acometido e foi aplicado o questionário específico para sintomas do joelho de Lysholm. RESULTADOS: Não houve diferença na avaliação da estabilidade articular nem na extensão entre os grupos. No grupo 1, o déficit de flexão passiva foi menor (4,8º +- 5,4º contra 18,2 +- 14,8º, p < 0,05) com mais pacientes, obtendo déficit de flexão considerado normal, de até 5º (64% contra 18%, p < 0,05) e com classificação excelente ou boa no questionário de Lysholm (73% contra 35%, p < 0,05). CONCLUSÕES: Comparado ao protocolo de reabilitação com órtese rígida removível, o uso do fixador externo articulado no tratamento cirúrgico das lesões multiligamentares do joelho proporciona os mesmos resultados de estabilidade ligamentar, aumenta a amplitude de movimento final, com manutenção da extensão e redução do déficit de flexão e proporciona melhores resultados funcionais |