Estudo da distribuição bidimensional de velocidade longitudinal em canais abertos : uma abordagem baseada no princípio da entropia máxima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Araujo, Jose Carlos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-23102024-171200/
Resumo: A descrição da distribuição de velocidades em canais abertos, apesar de sua enorme importância para a resolução de problemas práticos, continua sendo um desafio até os dias de hoje. Diversos modelos propostos apresentam limitações na sua aplicabilidade, como os modelos unidimensionais, ou a necessidade de resolução matemática complexa,. como as equações hidrodinâmicas de Navier-Stokes. Aqui trabalha-se um modelo bidimensional, denominado POME-n, que combina a utilização de coordenadas curvilíneas com o Princípio da Entropia Máxima. Uma metodologia para o cálculo dos parâmetros deste modelo é apresentada e um algoritmo é desenvolvido. Outro algoritmo é elaborado para calcular os parâmetros do modelo desenvolvido por Chiu e Chiou (1986), aqui denominado VEL-n. Um conjunto representativo de dados de velocidades pontuais em canais abertos (1832 pontos em cinco experimentos) medidos por meio de anemômetros a laser-doppler pelo autor (um experimento) e obtidos da literatura (quatro experimentos) é apresentado. Os campos de velocidade conforme previstos pelos modelos teóricos são comparados com os dados experimentais. Verifica-se que o modelo POMEn apresenta erro absoluto médio de 12,8 % em relação às velocidades medidas, mostrando-se superior a VEL-n (erro médio 19,2%) e aos modelos clássicos unidimensionais (erro médio 34,3 %).