Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Furlan, Silvânia Helena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-032238/
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Resumo: |
Avaliaram-se 133 amostras de sementes de feijoeiro procedentes de várias regiões do Estado de São Paulo, produzidas nas épocas da seca de 1984, das águas de 1984/85, e de inverno de 1985, com o objetivo de selecionar regiões e épocas de produção de sementes de melhor qualidade. A avaliação da qualidade das sementes foi determinada através da sanidade, germinação e envelhecimento precoce. Os testes de sanidade utilizados foram o método de papel de filtro comum e o método de papel de filtro com congelamento. Uma ampla microflora fúngica encontrou-se associada às sementes de feijoeiro. Entre os fungos detectados, constataram-se: Alternaria spp., Alternaria tenuis, Colletotrichum lindemuthianum, Fusarium equiseti, F. moniliforme, F. oxysporum, F. semitectum, Macrophomina phaseolina, Phomopsis sp. e Rhizoctonia solani. Os resultados de sanidade das sementes mostraram, que o método de papel de filtro com congelamento, para detecção de fungos, foi melhor que o papel de filtro comum, pela maior recuperação e facilidade de avaliação. Das cultivares estudadas, Carioca e Carioca -80, esta última apresentou sementes de melhor qualidade, dada à menor frequência da maioria dos fungos associados e à maior capacidade de germinação e vigor (envelhecimento acelerado). De maneira geral, a sanidade das sementes de feijoeiro foi boa, considerando a baixa frequência de fungos economicamente importantes à cultura, havendo, no entanto, efeito de regiões dentro de cada época de produção. Houve, também, o efeito de regiões e épocas de produção na germinação e envelhecimento acelerado das sementes. As sementes de feijoeiro produzidas na época de inverno apresentaram maior capacidade de germinação (78,0%) e vigor (68,0%) em relação à época da seca e das águas, que apresentaram valores de 77,5% e 68,0% para germinação, e 61,0% e 50,0% para vigor, respectivamente. Pelos parâmetros avaliados, as melhores áreas para produção de sementes corresponderam ao cultivo de inverno: Bauru, Ibitinga, Jaboticabal e Presidente Prudente, seguidas por Aguaí, Fernandópolis, Pirassununga e Ribeirão Preto, que apresentaram germinação ou vigor inferiores às primeiras. Sementes de boa qualidade também foram produzidas na safra da seca, particularmente nas regiões de Bauru, Jaboticabal, Araçatuba, Itapetininga e Tatuí. O importante agente fúngico associado às sementes de feijoeiro, Colletotrichum lindemuthianum, ocorreu em baixa incidência (0,5 a 1,0%) em 4,5% das amostras, das quais metade foi produzida na época da seca e as demais na época das águas, procedentes das regiões Avaré e Itapetininga. Sementes produzidas no inverno não apresentaram infecção pelo patógeno. |