Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Longo, Giana Zarbato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-21022020-141907/
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Resumo: |
Objetivo: O leite materno é o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento adequados de crianças. Julgou-se pertinente conduzir um estudo para descrever e comparar as prevalências do tipo de aleitamento materno completo (AMC), segundo associações com sexo, peso ao nascer, escolaridade da mãe, escolaridade do pai, idade da mãe, tipo de parto, uso da chupeta, estado nutricional e idade da criança, considerando as regiões do Brasil. Método: Os dados foram obtidos de uma pesquisa matriz desenvolvida no Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), financiada pela FAPESP. O estudo foi conduzido em doze cidades brasileiras localizadas em diferentes regiões do país. A população de estudo foi constituída por crianças até seis meses de vida, atendidas em serviços de saúde dos municípios de acordo com a demanda. Fazem parte 3475 crianças menores de um ano de idade. A variável desfecho é aleitamento materno completo (AMC). As variáveis independentes são: escolaridade da mãe, escolaridade do pai, idade materna, tipo de parto, uso da chupeta, peso ao nascer, idade no dia da entrevista e sexo. A descrição dos resultados foi feita mediante médias, desvios padrão, proporções. As comparações das prevalências segundo as categorias das variávies foi feita por razões de prevalências. Usou-se o pacote estatístico Stata versão 9 e Epi lnfo versão 6.04b. Resultados: A prevalência de crianças em aleitamento materno completo (AMC) no sexto mês foi de 15% no Nordeste, 22% no Norte, 10% no Centro-Oeste, 6% no Sudeste e 3% no Sul. Foram considerados fatores de proteção para o aleitamento: região Nordeste: maior escolaridade da mãe e o não uso de chupeta; região Norte: o parto normal e o não uso de chupeta; Região Centro-Oeste: parto normal e o não uso de chupeta, Região Sudeste: o parto normal e o não uso de chupeta, Região Sul: o não uso de chupeta. Estes resultados referentes à situação do aleitamento materno nas regiões indicam que, apesar do aumento das taxas de amamentação nas duas últimas décadas, a prevalência dessa prática estão bem aquém do recomendado atualmente pelo Ministério da Saúde. |