Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Sidineia Feitoza de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-01042019-111519/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo in vivo foi avaliar o reparo periapical e a expressão de mediadores inflamatórios após tratamento endodôntico em sessão única, dentes de cães com lesão periapical, utilizando protocolos de Irrigação por Pressão Apical Negativa, Irrigação Ultrassônica Passiva e Irrigação Convencional por Pressão Positiva. Um total de 80 canais radiculares de pré-molares de cães, com lesões periapicais experimentalmente induzidas, foram submetidos ao tratamento endodôntico em sessão única ou mantidas sem tratamento. Os dentes foram aleatoriamente divididos em 4 grupos: Grupo 1 - Irrigação por Pressão Apical Negativa (n=20 canais radiculares); Grupo 2 - Irrigação Ultrassônica Passiva (n=20 canais radiculares), Grupo 3 - Irrigação por Pressão Positiva (n=20 canais radiculares) e Grupo IV - Lesão periapical sem tratamento (n = 20 canais radiculares). Foi realizado os protocolos de irrigação com NaOCL 5,25% e instrumentação, utilizando limas Protaper rotatória F3-F4, em seguida os canais foram obturados com cimento AH Plus®. Após 180 dias, os animais foram eutanasiados, as peças removidas e submetidas ao processamento histotécnico para análise imunohistoquímica para osteopontina, fator de necrose tumoral-α e interleucina 1-α. A análise radiográfica do reparo das lesões periapicais foi realizada por meio do Índice Periapical, obtido antes e 180 dias após o tratamento endodôntico. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste de Exato de Fisher ou Kruskal-Wallis seguido pelo pós-teste de Dunn. O nível de significância adotado foi de 5%. Aos 180 dias após o tratamento endodôntico, o exame radiográfico mostrou a persistência de áreas radiolúcidas periapicais e descontinuidade da lâmina dura em 35% dos espécimes do Grupo pressão apical negativa, 40% dos espécimes do Grupo ultrassônica passiva e 40% dos espécimes do Grupo pressão positiva. Porém, quando comparado às radiografias previamente ao tratamento, em todos os grupos, pôde-se observar uma redução no tamanho das lesões periapicais. Não houve diferença entre os grupos, independente do protocolo de irrigação utilizado (p > 0,05). O tratamento endodôntico realizado em sessão única, resultou na menor síntese do fator de necrose tumoral-α e de osteopontina na região periapical, comparativamente à lesão periapical sem tratamento (p < 0,05), independente do protocolo de irrigação utilizado (p > 0,05). A produção de interleucina-1α não foi modulada pelo tratamento endodôntico (p > 0,05). Com base nas metodologias empregadas e nos resultados obtidos no presente estudo in vivo, pôde-se concluir que houve reparo da lesão periapical em cerca de 60% dos casos após tratamento endodôntico realizado em sessão única e menor síntese do fator de necrose tumoral-α e de osteopontina na região periapical, comparativamente à lesão periapical sem tratamento, independente do protocolo de irrigação utilizado (pressão apical negativa, ultrassônica passiva e por pressão positiva) |