O HBIM na gestão de bens culturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nolla, Iêda Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BIM
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-04012024-154912/
Resumo: A pesquisa aborda o processo de criação de um modelo HBIM visando auxiliar na gestão da operação e da manutenção (O&M) de bens culturais, acessível ao público, unindo a pesquisa teórica com a aplicação de métodos experimentais. A Tese está estruturada em uma revisão da literatura e recursos documentais, na análise aprofundada de um caso de estudo, com a execução do procedimento de modelagem HBIM, e na validação do uso desse modelo na gestão O&M do objeto do estudo. A pesquisa envolveu uma pesquisa bibliográfica dos referenciais teóricos do tema em questão, com revisão da literatura (RL), para avaliar a sua pertinência. O caso de estudo foi o museu Solar da Marquesa de Santos, localizado na cidade de São Paulo, datado do século XVIII, cuja arquitetura incorpora diversos sistemas construtivos. O processo utilizou três tipos de softwares, o de modelagem BIM, o visualizador de arquivos BIM e planilha eletrônica. A equipe gestora do bem cultural confirmou a eficácia do modelo HBIM na gestão O&M, ao testar a aplicabilidade, usando dispositivos móveis. A elaboração do modelo HBIM do Solar permitiu adquirir conhecimento de vários métodos de modelagem de estruturas irregulares e desenvolver um método auxiliar na gestão O&M desses bens. Embora o objetivo tenha sido atingido, algumas questões trouxeram reflexão, incluindo os desafios de modelagem de elementos irregulares, problemas de interoperabilidade (interpretação de dados), e a constatação de que o modelo HBIM não comporta simultaneamente a representação digital precisa do bem cultural (como, por exemplo, paredes esconsas) com informações a ele incorporadas.