Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Marques, Marcelo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-09102013-152334/
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Resumo: |
Introdução - Devido ao perfil de mortalidade e de danos patológicos associados, as doenças cardiovasculares são consideradas um sério problema de saúde pública. Níveis de colesterol plasmático elevados fazem parte dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento dessas doenças. Pesquisas recentes demostraram que a proteína do feijão caupi promove a redução dos níveis de colesterol em hamsters e em seres humanos, possivelmente pela ação de peptídeos bioativos advindos da dieta. Entretanto, a via pela qual o colesterol é inibido por esses peptídeos, assim como os efeitos do processamento na ação biológica ainda são desconhecidos. Objetivo - Verificar a via de ação hipocolesterolêmica dos hidrolisados do feijão caupi e o efeito do processamento térmico nesta propriedade. Métodos - Parte da farinha integral foi submetida ao isolamento de proteína e o restante dos grãos foi submetido à cocção em autoclave e à extrusão. Após ser cozido em autoclave, o feijão cozido também teve sua proteína isolada. Posteriormente, a proteína isolada do feijão integral e do feijão cozido foi submetida à hidrólise in vitro. O processo de extrusão foi modelado em função da expansão dos extrusados segundo a metodologia de superfície de resposta. A farinha do feijão extrusado foi submetida à hidrólise enzimática in vitro sem isolamento prévio da proteína. Os três hidrolisados foram submetidos à ultrafiltração e a fração menor que 3 kDa foi utilizada nos ensaios de inibição da enzima 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HMGR) e no ensaio de inibição da solubilização micelar do colesterol para avaliar a ação dos hidrolisados na via hepática e na via entérica do metabolismo do colesterol respectivamente. Resultados - Os hidrolisados provenientes dos isolados proteicos apresentaram comportamentos semelhantes. Em doses mais elevadas de proteína (acima de 70 µg/mL), a inibição apresentou-se estável, por volta dos 75 por cento. Em relação ao hidrolisado da farinha de feijão extrusado, à medida que se aumenta a quantidade de proteína a capacidade inibitória diminui. Os hidrolisados foram capazes de inibir a solubilização micelar do colesterol de 5 a 39 por cento. O processamento térmico foi fator determinante para diminuir a solubilização do colesterol in vitro. Conclusão Os hidrolisados do feijão caupi são capazes de inibir a enzima HMGR e reduzir a solubilização micelar do colesterol in vitro, mesmo após o feijão ser processado termicamente. A capacidade dos hidrolisados de insolubilizar o colesterol foi melhorada pelo cozimento em autoclave e pela extrusão |