Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Poker, Beatriz de Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-06112024-111915/
|
Resumo: |
O estudo avaliou o efeito de protocolos de higiene sobre propriedades físicas e mecânica e sobre carga microbiana de biofilme multiespécies (Candida albicans, Streptococos mutans e Staphylococos aureus), bem como a molhabilidade e adesão microbiana sobre resina impressa de base e dentes de prótese total comparadas às convencionais. Os espécimes foram distribuídos aleatoriamente em grupos: EA: Escovação, imersão em água (controle); EHS: Escovação e imersão em hipoclorito de sódio 0,25%; e ET: escovação e imersão em triclosan 0,15%. Os protocolos de higiene simularam escovação diária de 6 minutos com sabão neutro e imersões diárias de 20 minutos por 01(T1), 03(T3) e 05(T5) anos. As variáveis de resposta cor, rugosidade e microdureza Knoop foram mensuradas imediatamente após obtenção dos espécimes (T0) e após o período de higiene (n=10). A molhabilidade foi mensurada em T0 (n=30). A adesão microbiana e o efeito dos protocolos (escovação por 40 segundos e imersão por 20 minutos) (n=9) foram avaliados por meio da quantificação de Unidades Formadores de Colônia por mL (UFC/mL), por microscopia de epifluorescência e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A análise dos dados foi realizada por meio de Wald-Test em GEE (p≤0,05), Wald-Test em modelo linear generalizado com múltiplas comparações e ajuste de Bonferroni (p≤0,05) e Teste ANOVA (Two-way), todos considerando p≤0,05. A resina impressa apresentou maior alteração de cor que a convencional; a resina de dente impressa mostrou maior alteração de cor que a de base. Não houve diferença entre protocolos. Para impressas, a alteração foi maior em ΔT3, ΔT5 que em ΔT1 (p<0,001). A rugosidade de base convencional, em EHS e ET foi menor que de base impressa e dente convencional; para base convencional em T1, EA ocasionou maior rugosidade que ET; a rugosidade foi maior para T1, T3 e T5 que T0 (p=0,002). A dureza das resinas convencionais foi maior que das impressas; dentre as impressas, a de base foi maior que a de dentes. EHS e ET ocasionaram maior dureza que EA. Em T5, a dureza foi maior que em T0, T1, T3 (p<0,001). A resina convencional apresentou maior molhabilidade que a impressa (p<0,001). A adesão de S. mutans (p=0,023) e S. aureus (p=0,010) foi influenciada pelas resinas, sendo maior sobre convencional. A carga microbiana de C. albicans foi influenciada pelos protocolos (p<0,001), sendo maior com EA que ET, seguido de EHS; a contagem de S. mutans foi maior sobre base que dente (p=0,043) e na interação resina×protocolo (p<0,001), EA para resina convencional apresentou maior contagem enquanto EHS e ET promoveram eliminação do biofilme. A contagem de S. aureus foi influenciada pela interação resina×aplicação (p=0,001) e pelo protocolo (p=0,001). A resina convencional de dente apresentou maior contagem que base; resina impressa apresentou maior contagem que convencional; resina convencional de dente mostrou maior contagem que impressa; EA ocasionou maior contagem que ET. As propriedades físicas e mecânica das resinas impressas, especialmente de dente, precisam ser melhoradas, garantindo longevidade semelhante às convencionais. As resinas impressas apresentaram menor adesão microbiana e os protocolos EHS e ET podem ser indicados para higiene das resinas avaliadas. |