Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Guassi, Silce Adeline Danelon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-23102012-140655/
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Resumo: |
\'Piraroxa\' e \'Vanda\' são cultivares de alface cujos comportamentos pós-colheita ainda não foram caracterizados. Um dos diferenciais destas cultivares pode estar relacionado ao seu alto potencial antioxidante como resultado da ação de seus compostos fenólicos. A fim de avaliar os parâmetros pós-colheita e a viabilidade do uso destas cultivares como fontes de antioxidantes, o presente trabalho teve como objetivo investigar suas respostas fisiológicas e bioquímicas, comparando-as entre si em diferentes temperaturas de armazenamento e em épocas de colheita distintas. Tanto no verão quanto no inverno, as hortaliças foram armazenadas por 28 dias à 0ºC e 95-97%UR e por quatro dias em condição ambiente monitorada. Em todas as condições de armazenamento e períodos de colheita, não houve diferença entre as cultivares e tendências decrescentes foram observadas para a produção de etileno e as taxas respiratórias. O armazenamento refrigerado proporcionou acentuado declínio destas variáveis. Já em condição ambiente, na colheita de verão, a cv. Vanda apresentou produção superior de etileno e, na colheita de inverno, a cv. Piraroxa apresentou taxas respiratórias mais elevadas. Os parâmetros de coloração permaneceram constantes. As cultivares apresentaram tendências similares entre si, tanto para a perda de massa fresca quanto para o conteúdo de clorofila e carotenoides, e o armazenamento refrigerado e as altas umidades relativas mostraram-se eficazes para o controle da perda de massa. O conteúdo de antocianinas foi influenciado pela temperatura de armazenamento, mas não pela época de colheita, e não demonstrou estar diretamente relacionado ao potencial antioxidante da cv. Piraroxa. As características de qualidade representadas pela aparência das hortaliças foram preservadas, em armazenamento refrigerado, até o 28º dia e, em condição ambiente, até o primeiro e segundo dias. A atividade da polifenoloxidase (PPO) e o potencial antioxidante das hortaliças foram influenciados pela época de colheita, mas não pela temperatura de armazenamento. A cv. Vanda apresentou atividade da PPO superior na colheita de verão e a cv. Piraroxa apresentou potencial antioxidante superior em todas as condições de armazenamento e épocas de colheita. O teor de compostos fenólicos e a atividade sequestrante do radical livre DPPH apresentaram valores superiores na colheita de verão para ambas as cultivares, com tendências à constância de valores, enquanto o sistema-modelo ?-caroteno/ácido linoleico demonstrou tendências crescentes, com elevações significativas a partir do segundo dia de armazenamento em condição ambiente e a partir do 21º dia de armazenamento refrigerado. Os parâmetros fisiológicos analisados evidenciaram grande similaridade em relação ao comportamento pós-colheita das duas cultivares e a durabilidade e manutenção das características qualitativas das hortaliças durante o armazenamento refrigerado foi extremamente satisfatória. Em contrapartida, o armazenamento, tanto em condição ambiente monitorada quanto em refrigeração, não demonstrou constituir-se como técnica válida para a maximização do potencial antioxidante das hortaliças, embora a alface constitua fonte dietética importante de antioxidantes. |