Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Vilar, Orencio Monje |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-07012025-163511/
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Resumo: |
A erosão dos solos constitui um fenômenn complexo, onde intervêm o solo, o clima, a topografia, a vegetação e o homem, dentre outros fatores, o que tem obrigado a uma abordagem empírica na maioria dos estudos sobre o tema. No presente trabalho, busca-se mostrar a potencialidade de um modelo de erosão que se apóie nas Leis físicas que regem o processo. Faz-se uma revisão bibliográfica procurando subsídios que permitam entender e quantificar aspectos tais como, as ações erosivas da gota de chuva e do escoamento superficial e a erodibilidade dos solos. O processo erosivo foi separado consoante as areas fonte de sedimento: a área inter-sulcos e a área em sulcos, de acordo com a concepção original de Foster & Meyer (1972). A identificação dos principais processos atuantes nessas áreas, basicamente devidos à gota e ao escoamento, respectivamente, ensejou a formulação de um modelo matemático para a erosão dos solos pela chuva. Admite-se solo granular homogêneo, com resistência nula à erosão, precipitação de intensidade constante e um modelo cinemático para o fluxo superficial. O processo é descrito com base na equação da conservação da massa para o sedimento e, a despeito das várias simplificações adotadas, o modelo adequou-se razoavelmente bem aos dados experimentais utilizados para verificação. O modelo permitiu a determinação da carga de sedimento erodida e/ou depositada ao longo da superfície em estudo e ao longo do tempo, para cada evento individual de precipitação, além de fornecer as variações de cota do terreno. Foi possível verificar também a influência da forma da encosta sobre as taxas de erosão produzidas, estudando três encostas com diferentes formas (convexa, retilínea e côncava), mas todas com a mesma declividade média. Pode-se constatar que a erosão é maior na encosta convexa, vindo em seguida a encosta retilínea e depois a côncava e que todas as encostas estudadas tendem à forma côncava e a uma redução nas taxas de erosão com o passar do tempo. |