Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Almeida, João Estevam Lima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-15102014-104045/
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Resumo: |
Na contemporaneidade nenhum deus da Grécia antiga exerce tanto fascínio quanto o deus do vinho, Diônisos. Filho de Zeus e de Sêmele, perseguido por Hera, protegido por Hermes e duas vezes nascido, estranho estrangeiro, veste máscaras, é coroado de hera, senhor da videira, impera nas Antestérias e nas Lenéias, está representado nos textos antigos, em vasos, frisos, frontões e nos legou o lugar de sua identidade, o teatro. O teatro é por excelência o espaço de Diônisos. Livre e libertador, o deus a céu aberto, com o passar do tempo tem para si um espaço singular. A presente pesquisa se detém na arquitetura teatral como uma tecnologia simbólica e sua disposição na paisagem para tentar compreender os códigos implícitos que denotam indícios de uma comunicação não verbal, presente no ambiente construído. Entendemos lugar como um conceito relacional, repositório de sequências e ações que se torna parte da tradição de um povo. Aliamos documentação textual às fontes materiais e, para desenvolver nosso tema, selecionamos um repertório com dezesseis teatros do mundo grego. Na Grécia situam-se nas seguintes cidades: Atenas, Argos, Delfos, Delos, Dodona, Epidauro, Mileto, Priene e Sicione. Na Itália eles estão localizados em Heracleia Minoa, Lócris, Metaponto, Morgantina, Segesta, Siracusa e Taormina. Utilizamos o nosso corpus documental como um registro a revelar aspectos do culto dionisíaco na pólis grega do séc. VI ao III a.C. |