Epikomios Hymnos: investigações sobre a performance dos epinícios pindáricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pires, Robert Brose
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-13052014-110834/
Resumo: Nesta tese, irei investigar as implicações que o uso consistente que Píndaro e Baquílides fazem do termo têm para a ocasião de performance dos epinícios. Irei argumentar, do ponto de vista da Linguística e da Poética Cognitivas, que, através de uma análise das passagens relevantes da literatura grega, de Homero ao drama do século V, o termo sempre implica algum tipo de celebração, seja móvel ou não, e que ele nunca é usado para denotar canção ou coro. Também irei argumentar que implica um frame dentro de um Modelo Cognitivo Idealizado para CELEBRAÇÃO DE VITÓRIA, dentro do qual referências às odes devem ser entendidas. Baseando-me nesta análise irei discutir as implicações dos resultados e reexaminar a pressuposição, atualmente tida como não problemática, segundo a qual as odes eram sempre executadas por um coro em sua première. Além disso, irei discutir também o problema da identificação da persona loquens nos poemas e irei propor que, na maioria dos casos, ela nunca parece se referir a um coro. Finalmente, discutirei alguns cenários de transmissão das odes, propondo que a escrita não precisa ser proposta para a transmissão do texto até uma data bem tardia e que uma tradição de reperformances orais dos poemas deve ter tido um papel essencial na preservação do texto.