Relação entre estrutura e propriedade condutora na polidifenilamina (PDFA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Santana, Henrique de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46132/tde-13102020-140559/
Resumo: A oxidação eletroquímica da difenilamina (DFA) foi monitorada por voltametria cíclica acoplada com métodos espectroscópicos Raman ressonante (RR), espectroscopia Raman intensificada pela superfície (SERS), reflectância e espectroscopia de ressonância paramagnética eletrônica (EPR). Os polímeros, sintetizados em diferentes condições eletroquímicas, foram caracterizadas pelas espectroscopias RR in situ e ex situ, infravermelho (FTIR) e reflectância. Com o intuito de se conhecer a natureza do material formado, foram utilizados as técnicas cromatografia de permeação em gel (CPG) e termogravimetria (TG). Este estudo foi finalizado pela medida das variações nas propriedades elétricas das polidifenilaminas por um condutivimetro construído no laboratório. Utilizando os recursos oferecidos pelas espectroscopias RR e reflectância in situ, identificamos as espécies presentes após a oxidação eletroquímica da DFA e determinamos as principais reações que ocorrem na interface metal-solução. Preparou-se duas formas diferentes de filmes da polidifenilamina (PDFA) de alto peso molecular e a PDFA de baixo peso molecular. Os resultados de condutividade elétrica e de espectroscopia eletrônica permitiram concluir que a presença de níveis eletrônicos no \"gap\" não é condição necessária para a condução. Foi verificado que a potência do laser para a excitação Raman e o pH do meio induzem a reação de desproporcionamento dos segmentos de DFB+ na matriz polimérica. As variações de intensidade no espectro infravermelho das PDFAs, com a temperatura, mostram a instabilidade térmica dos segmentos de DFB+ e a ruptura das ligações de hidrogênio entre as cadeias poliméricas.