Representação partidária e a presença dos evangélicos na política brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Borges, Tiago Daher Padovezi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-06122007-112255/
Resumo: A pesquisa foi desenvolvida com o intuito de compreender um pouco da inserção dos evangélicos nas instituições políticas brasileiras, em uma tentativa de articular tal fenômeno com o debate sobre a representação partidária. Por que um \"Partido Evangélico\" não foi formado, embora tal grupo eleja uma quantidade expressiva de representantes em grande parte das eleições desde a última Constituinte? O trabalho empírico consistiu no teste da hipótese de inexistência de uma identidade entre os evangélicos que justificasse o fato de um partido político não ter sido criado. Através de um conjunto de dados sobre os eleitores e outro sobre os deputados estaduais de todo o país, não foi observada a presença de posicionamentos distintos, de uma identidade política que tornasse, tanto os eleitores quanto os deputados evangélicos singulares, diferenciados dos demais grupos. Também foi constatada a fragilidade do modelo de formação de partidos a partir de identidades políticas no caso brasileiro, caracterizado pela alta fragmentação partidária e por uma falta de distinção na maioria dos partidos.