Sistema de avaliação ponderada da multifuncionalidade da agricultura: seres humanos e serviços ecossistêmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Trivellato, Gabriela Maria Leme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-25032021-183834/
Resumo: Este trabalho centrou-se no desenvolvimento do \"Sistema de Avaliação Ponderada da Multifuncionalidade da Agricultura (MFA)\". Este sistema de avaliação, ou índice inspirou-se em três índices de sustentabilidade ambiental: o APOIA-Novo Rural, o Ambitec-Agro e o método francês IDEA. Destina-se a avaliar as quatro principais funções da MFA na realidade rural brasileira propostas por Maria José Carneiro e Renato Maluf: 1. reprodução socioeconômica das famílias rurais; 2. promoção da segurança alimentar das famílias rurais e da sociedade; 3. manutenção do tecido social e cultural; 4. preservação dos recursos naturais e da paisagem rural. Este índice foi testado a partir dos resultados preliminares do Censo Agropecuário 2017, do IBGE, considerando os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Um banco de dados foi construído; analisado por Machine Learning nos softwares Weka e R-Action Stat e; por estatística não paramétrica, uni e multivariada, no SAS e no R. Ferramenta desenvolvida para análise quantitativa da MFA, o índice permitiu identificar distinções entre desempenhos de estados e regiões em termos de favorecimento da MFA. Acreditamos no seu potencial para valorizar a preservação ambiental e cultural na gestão de estabelecimentos agropecuários, ou agroecossistemas, podendo viabilizar: a) comparações mais precisas entre performances agrícolas; b) definição de benchmarks e locais-problema; c) norteamento de políticas públicas, favorecendo a MFA e o equilíbrio ambiental, principalmente nas áreas mais susceptíveis.