Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pastore, Thaís Alves de Azevedo Chaves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-26072024-134822/
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Resumo: |
A obesidade está associada a doenças crônicas, cujo tratamento cirúrgico pode ser eficaz na redução de peso e comorbidades em condições específicas. Nesses pacientes, há prevalência do transtorno de compulsão alimentar (TCA), o qual pode comprometer a qualidade de vida e aumentar o risco de outras doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi identificar a frequência do transtorno de compulsão alimentar, depressão e ansiedade no pré-operatório e após até 5 anos de cirurgia, em pacientes com obesidade submetidos à cirurgia bariátrica com acompanhamento de 5 anos; além da associação com fatores bioquímicos, antropométricos e de hábitos de vida. Foram selecionados pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no período de outubro de 2015 a março de 2017, os quais participaram de duas etapas: retrospectiva e transversal. Assim, para etapa retrospectiva (do pré até 5º ano) foram coletados dos prontuários médicos: dados socioeconômicos, antropométricos, bioquímicos e hábitos de vida. Já para a etapa transversal foram aplicados questionários para identificação de sintomas relacionados a TCA, depressão, ansiedade (no pré e após o 5º ano), assim como o uso de álcool e comportamento alimentar no pós-operatório de 5 anos. Foram incluídos 47 pacientes que participaram das duas etapas propostas. O sexo feminino prevaleceu com média de idade de 48±9,97 anos, 48,9% concluíram o ensino médio e 68,1% eram trabalhadores. Após 5 anos, houve redução significante dos sintomas de TCA no pós-operatório (6%) em relação ao pré (40%), assim como revelou melhora dos sintomas de depressão no pós-operatório (leve para mínimo), enquanto mostrou piora da ansiedade (mínimo para leve). O peso e IMC reduziram significativamente após anos de acompanhamento (p<0,05), enquanto a recidiva média de peso foi de 9,3kg após 5 anos, sendo equivalente a 11,3% do peso inicial. Em relação ao consumo alimentar, a ingestão de proteínas reduziu, assim como o uso de medicamentos após os 5 anos e melhora em marcadores bioquímicos de comorbidades. O tabagismo e etilismo aumentaram após 5 anos de cirurgia. As variáveis que se associaram significativamente ao TCA foram a ansiedade (em ambos os períodos avaliados), depressão e comportamento alimentar (no pós-operatório de 5 anos). |