Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Braga, Gisele Pinna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-28022007-113902/
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Resumo: |
As tecnologias telemáticas se desenvolveram, trouxeram novas formas de viver e se incorporaram ao cotidiano de indivíduos e empresas. No mundo contemporâneo, a comunicação à distância tem-se mostrado importante instrumento para o desenvolvimento dos países, organizações públicas e empresas, integrando diferentes comunidades e agilizando processos de decisão. No cenário de desenvolvimento dessas tecnologias, a videoconferência é a ferramenta que agrega a maior quantidade de informações para um encontro mediado por tecnologia. Ela potencializa a comunicação pela integração das tecnologias de áudio, vídeo, e informática. Por outro lado, as reuniões realizadas por videoconferência ainda têm um potencial limitado de comunicação, demandando estudos para seu aprimoramento. A Ergonomia foca seus estudos nos aspectos físicos, psíquicos e cognitivos, intervindo nas relações entre o homem, seu trabalho e meio físico. Por isso, apresenta-se como um instrumento adequado de intervenção para melhorar a comunicação de uma reunião por videoconferência. Iniciamos esta tese mostrando como as tecnologias de comunicação fizeram parte da vida cotidiana dos povos ocidentais e como as tecnologias de videoconferência se situam enquanto instrumento de comunicação empresarial. Em seguida, realizamos uma comparação entre os aspectos ergonômicos de uma reunião presencial e os de uma reunião em videoconferência. Identificamos os ruídos provocados pela utilização dos sistemas de videoconferência e verificamos que grande parte deles diz respeito à questão da ambientação da interface de comunicação no espaço. Mostramos ainda como diversos tipos de interface de comunicação (pinturas, panoramas, espelhos, cinema, fotografia e desenho animado) foram utilizados para ambientar o espaço com a interface de comunicação. Exploramos as várias formas de intervenção no espaço, buscando identificar os aspectos ergonômicos que valorizam a informação comunicada e os elementos do contexto espacial que fazem com que esta se potencialize. A partir desses estudos, propomos critérios a que uma interface de comunicação deveria atender a fim de valorizar a comunicação da reunião por videoconferência. Indicamos ainda uma alternativa tecnológica para cada um dos critérios especificados. Concluímos com uma discussão sobre os caminhos abertos para novas pesquisas em diversas áreas do conhecimento, e com uma reflexão sobre a influência da incorporação destes no desenvolvimento dos projetos de arquitetura. |