Três graus a mais: o impacto das mudanças climáticas nos apartamentos studios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Viana, Shaiane Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-01022024-173058/
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo o desempenho térmico de pequenos apartamentos em edifícios residenciais multifamiliares (até 50 m²), com fachadas total ou parcialmente envidraçadas, construídos e lançados recentemente em São Paulo. Diante do aumento da temperatura global, somado aos fenômenos locais de aquecimento urbano, torna- -se fundamental a problematização e o estudo em projeto do desempenho térmico desses pequenos apartamentos em cenários climáticos futuros. O objetivo é avaliar o conforto dos usuários e a eficiência energética desses edifícios, frente à demanda pelo condicionamento artificial, considerando-se, também, o maior tempo de permanência dos moradores e os novos usos decorrentes do confinamento durante a pandemia e, eventualmente, pós-pandemia, em função dos novos hábitos. As análises térmicas estão foram realizadas a partir de simulações computacionais com base nos dados climáticos atuais e projeções futuras. As análises, desenvolvidas com o apoio de simulação termodinâmica, permitiram avaliar os índices de conforto térmico e eficiência energética, de maneira quali-quantitativa, frente às mudanças climáticas e às novas demandas decorrentes do confinamento, devido à pandemia. Com isso pode-se qualificar e quantificar o impacto que as tomadas de decisões sobre o desenho, os materiais e componentes construtivos nas fachadas podem causar sobre o espaço construído nessa tipologia. Os resultados demonstraram que dois (2), dos quatro (4) cenários de estratégias passivas propostos, são capazes de atingir até 85% e 80% de horas em conforto térmico até o ano de 2076, 10% a mais que do projeto original, e 20% a mais que em cenário envidraçado. Constatou- -se também que em ocupação de home office as horas em desconforto são maiores que em ocupação típica e geram uma média no consumo de kWh/ANO de 34% a mais que na ocupação típica, incluindo todos os cenários, e todos os anos de simulação.