Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Morais, Douglas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-07112008-093303/
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Resumo: |
No laboratório de Análise, Processamento e Reologia de Materiais Poliméricos da Escola Politécnica da USP tem sido estudadas blendas de Poliamida-6 (PA-6) e filme de poli(vinil butiral) (PVB), como uma alternativa para reciclagem do filme de PVB oriundo do processo de separação dos componentes do vidro laminado pós-consumo. As propriedades mecânicas de uma blenda polimérica dependem da sua morfologia e, por sua vez, a morfologia depende das propriedades reológicas e da tensão interfacial entre os polímeros formadores da blenda, que para o caso de blendas envolvendo filme de PVB podem mudar em função da concentração de plastificante presente na composição do filme. Apesar da importância do seu conhecimento, a tensão interfacial entre PA-6 e filme de PVB não é conhecida. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a tensão superficial do filme de PVB e da PA-6. O método utilizado foi o da gota pendente. Também estudou-se a influência da adição de plastificante na tensão superficial do filme de PVB. Os resultados mostraram que a tensão superficial dos polímeros estudados decresce com o aumento da temperatura (temperatura variando entre 240 e 260ºC). Em particular, para o filme de PVB a entropia de superfície ( (d/dT) ) apresentou um valor acima dos normalmente encontrados para polímeros fundidos. Este comportamento foi atribuído à estabilidade térmica do filme. O filme de PVB utilizado nos ensaios de tensão superficial foi caracterizado por Espectroscopia no Infravermelho (FTIR), Espectroscopia no Ultravioleta/Visível (UV-VIS), Espectroscopia Eletrônica para Análise Química (ESCA) e Análise Termogravimétrica (TG). Os resultados obtidos comprovaram que há mudanças na estrutura do PVB durante sua exposição a temperaturas elevadas, por longo período de tempo (condições do ensaio de tensão superficial). Foi observado, primeiramente, a evaporação do plastificante, seguida por perda de grupos polares (-OH, C=O e C-O-C) presentes na estrutura do PVB. A tensão superficial da Poliamida-6 foi determinada para temperaturas de 250 e 260ºC. Os resultados mostraram que a PA-6 manteve-se estável durante os ensaios. |