Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Percebo, Fernando de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/108/108131/tde-03082016-111005/
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Resumo: |
Os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão organizados em rede, de forma a oferecer a seus usuários uma atenção integral. Com esse propósito, a configuração desta rede de serviços deve privilegiar o acesso do usuário ao nível de atenção que possa oferecer resolução ao seu caso, disponibilizando um adequado sistema de referência e contrarreferência para o usuário que necessite ser encaminhado de um nível de atenção a outro. Sendo assim, este estudo tem por objetivo avaliar a percepção dos profissionais e usuários referente ao sistema de referência e contrarreferência, e como este sistema funciona no cotidiano das unidades envolvidas neste estudo. Trata-se de um estudo qualitativo, cujos dados foram coletados através da aplicação de um questionário que visava obter as representações sociais de profissionais e usuários sobre o tema proposto, bem como alguns aspectos operacionais sobre o funcionamento deste sistema nestas unidades. Posteriormente os resultados foram apresentados e analisados na forma do Discurso do Sujeito Coletivo e permitiram concluir que profissionais e usuários têm a mesma percepção a respeito dos problemas que afetam o bom funcionamento deste sistema, tais como falta de profissionais, demora no atendimento, falta de resolutividade da atenção básica, disponibilidade de serviços na atenção secundária em desacordo com as necessidades da população, dificuldades na comunicação entre os profissionais dos diferentes níveis de atenção, e uma deficiência no controle do fluxo dos usuários, fazendo com que o sucesso dos encaminhamentos dependa muitas vezes do empenho pessoal dos profissionais e do esforço pessoal dos próprios pacientes. |