Análise da ação do gel de plaquetas e glutamina em mucosite causada por quimioterapia induzida em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Zabalia, Regina Haddad Barrach
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-10032016-111820/
Resumo: Neste estudo avaliou-se a ação do gel de Plaquetas e da Glutamina no processo de cicatrização de lesões bucais causadas por mucosite induzida por quimioterapia em ratos Wistar. Foram utilizados 50 animais divididos em 05 grupos: um Grupo A (Gel de Plaquetas), Grupo B (Glutamina tópica), Grupo C (Glutamina gavagem), Grupo D (Glutamina + Gel de plaquetas) e Grupo E (controle +). A partir do 7o dia após a quimioterapia, avaliou-se os graus de mucosite e iniciou-se a aplicação dos medicamentos propostos para cada grupo. O sacrifício dos animais ocorreu em 5 e 10 dias após o início de aplicação dos medicamentos. Foram realizadas as biópsias da mucosa jugal e língua para análise do exame histopatológico onde se avaliou a quantidade de macrófagos, linfócitos e queratinização. Os graus de mucosite desenvolvidos na 1a e 2a fase do experimento apresentaram variação numérica importante, mas sem diferenças estatísticas significantes. Na análise histológica, resultados estatisticamente significativos foram obtidos (Fase 1) para linfócitos em mucosa jugal, onde o grupo B (glutamina) foi maior que o do grupo D (gel de plaquetas + glutamina) (p = 0,032); os linfócitos em língua do grupo A (gel de plaquetas) (p = 0,000) foi superior quando comparado com todos os outros grupos. A queratinização em mucosa jugal no grupo D (Fase 1) apresentou resultados significativamente superiores quando comparada com a queratinização dos demais grupos. A queratinização em língua no grupo D apresentou diferenças estatisticamente significantes (p = 0,000) e maior em relação aos outros grupos. Na fase 2, os macrófagos em língua tiveram resultados significantes entre os grupos A e C (p = 0,031) e A e E (p = 0,006), onde A foi maior. Diante dos resultados encontrados, concluiu-se que os biocurativos utilizados neste estudo promoveram uma maior reação inflamatória no conjuntivo e maior queratinização no epitélio. Entretanto, clinicamente, nas lesões observadas, o tempo de cicatrização foi semelhante em todos os grupos. A dificuldade em induzir uma mucosite mais grave e os cuidados preventivos à morbidade não propiciou a avaliação dos biocurativos em lesões mais extensas, fato este importante para análise mais efetiva da ação dos medicamentos propostos para este estudo.