Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Abdalla, Fernanda Tavares de Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-19062017-173307/
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Resumo: |
Introdução: No Brasil, ações de diagnóstico da infecção pelo HIV estão presentes nos serviços de saúde. O Teste Rápido de Diagnóstico (TRD) do HIV é objeto do presente estudo e tem-se por hipóteses que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) enfrentam dificuldades na incorporação desta tecnologia na rotina dos serviços, dificuldades estas relacionadas à vulnerabilidade programática, sendo as UBS com maior grau de vulnerabilidade aquelas que não implantaram plenamente o TRD do HIV. Objetivo: analisar os marcadores e os graus de vulnerabilidade programática para a realização do TRD do HIV nas UBS do município de São Paulo. Método: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo. Foi elaborado um instrumento de pesquisa, avaliado por juízes, disponibilizado na forma online às 451 UBS da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, de 20 de julho a 22 de setembro de 2015. Da análise foram excluídas as UBS que não haviam recebido capacitação para o TRD do HIV. Estabeleceram-se os marcadores: 1) Estrutura para a realização do aconselhamento e do TRD do HIV (oito itens) e 2) Organização do serviço e práticas do aconselhamento e do TRD do HIV (26 itens). Identificou-se as UBS que atendiam aos itens, estabelecendo o corte percentual igual ou maior que 80%, entendendo que este traduz um bom resultado. As UBS foram classificadas com graus de vulnerabilidade (baixa, média ou alta). Os dados foram analisados segundo a frequência absoluta e relativa e aplicação do teste do qui-quadrado (valor de p<0,05). Resultados: Responderam 176 UBS, destas 145 indicaram implantação do TRD do HIV. No marcador de Estrutura, a vulnerabilidade para realizar o TRD esteve relacionada: à necessidade de adequação do espaço físico e disponibilidade de materiais básicos e insumos de prevenção. Na organização da UBS, há vulnerabilidade na realização de ações e atividades extramuros; na incorporação do TRD do HIV na rotina da UBS; na priorização do TRD do HIV na gravidez; no encaminhamento para o serviço especializado e na contrarreferência. Os motivos de não realização do TRD: falta de insumos (testes e materiais para a sua execução) e de recursos humanos capacitados. Nos marcadores 1 e 2, as UBS apresentaram média e baixa vulnerabilidade programática, respectivamente. Ao analisar as UBS em dois grupos, as que implantaram e as que não implantaram o TRD do HIV, observou-se que no marcador de Estrutura há prevalência de média vulnerabilidade, porém as UBS que não implantaram o teste também apresentam alta vulnerabilidade. No marcador de Organização, as UBS que implantaram o teste prevaleceram em baixa vulnerabilidade, diferente das que não implantaram que apresentaram média e alta vulnerabilidade. Conclusão: Há diferentes graus de vulnerabilidade programática nas UBS para a incorporação do TRD do HIV. As UBS que não implantaram o TRD do HIV tem maior grau de vulnerabilidade programática que as que implantaram. |