Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pellaes, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-19072018-101556/
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Resumo: |
Devido à evolução acelerada da tecnologia e à mudança das práticas de gestão, uma série de teorias e análises sobre o futuro do trabalho têm surgido. No entanto, o foco tem se mantido em questões tecnológicas e comerciais, com pouco aprofundamento na área de relações humanas e na compreensão do homem sobre sua própria realização. O aumento do nível de complexidade da discussão do papel do trabalho com temas como propósito e significado nas atividades profissionais desperta a busca por conhecimento sobre os mecanismos da satisfação das necessidades humanas por meio da ação produtiva. Novas formas de trabalho, têm demandado o aumento da autonomia e da individualidade na execução das tarefas. Portanto, este estudo aprofunda-se no conceito de Autorrealização e das pessoas autorrealizadas, segundo Maslow (1954), para identificar sua relação com variáveis de perfil do indivíduo e de sua relação com o trabalho e se há correlação de variáveis de perfil pessoal, histórico profissional e preferências/visão de trabalho, com o índice SISA, que classifica autorrealização nos indivíduos. A pesquisa foi elaborada por método de abordagem quantitativa e aplicada por meio de questionário online composto pelo índice de identificação de autorrealização (SISA) e por questões de identificação de perfil e preferências no trabalho, no 1º semestre de 2018, durante o período de 7 dias, com uma amostra total de 4.048 pessoas. Foram identificados 394 (9,7%) indivíduos autorrealizados. O percentual de pessoas autorrealizadas foi mais acentuado no grupo mais maduro e com mais experiência profissional. A chance de um indivíduo ser autorrealizado mostrou-se correlacionada com o nível educacional. Em relação a pessoas que cursaram apenas o Ensino Médio, indivíduos com nível Superior, Pós-Graduação ou Mestrado/Doutorado têm, respectivamente, mais chance de serem autorrealizados em 1,23, 1,87, 2,48 vezes. Profissionais que atuam em organizações flexíveis, com gestão modernizada, apresentaram o perfil autorrealizado 1,39 vez mais do que os sujeitos que atuam em empresas hierárquicas. A maior parte da amostra (50,7% ou 2.053) trabalha sob o vínculo tradicional (CLT) e apresentou percentual de pessoas autorrealizadas inferior à média da amostra (7,4%). Indivíduos com vínculo de empresário, empreendedor ou autônomo somados apresentaram índice de autorrealização superior (21,3%). 90% das pessoas informaram ter sofrido impactos emocionais negativos no trabalho. Deste modo, verificou-se que profissionais com mais experiência e nível escolar mais elevado, bem como indivíduos que atuam de forma mais autônoma ou trabalham em empresas flexíveis e com modelos de gestão modernos e objetivos negociados tendem a ser mais autorrealizados |