Interação entre ciência e tecnologia e desenvolvimento de ranking de inovação de universidades brasileiras por meio de dados de patentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Martins, Nathália Ferraz Alonso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100132/tde-16032022-110620/
Resumo: A relação entre ciência, tecnologia e inovação tem sido estudada por muitos pesquisadores ao longo dos últimos anos e sob diversas abordagens, alguns trabalhos defendem que a relação ciência e tecnologia é não unilateral, que os resultados da inovação tecnológica também propõem uma \"agenda\" para a investigação científica. No centro dessas relações estão as instituições de ensino superior, que nas últimas décadas ampliaram seus papéis e objetivos, indo além das barreiras das atividades de ensino e pesquisa, e sendo estudadas como agentes de inovação social e econômica. A preocupação com a inovação e sua importância para o desenvolvimento de um país impulsionou o desenvolvimento de rankings para avaliar e comparar universidades por todo o planeta. O objetivo deste trabalho é entender as relações entre ciência e tecnologia no Brasil e países vizinhos e propor um primeiro esboço de um Ranking Brasileiro de Universidades Inovadoras utilizando como proxy dados de patentes e de seus inventores. As relações de ciência e tecnologia dos países analisados sugere uma concentração da inovação em áreas relacionadas à saúde como tecnologia médica, química fina, biotecnologia e farmacêuticos e à revolução digital como tecnologia da computação e comunicação digital, aparecem como subsídios e fontes primárias de conhecimento a química, biologia e medicina para o primeiro grupo e ciências da computação, engenharia e ciências sociais para o último. Comparativamente o Brasil se apresenta com os melhores indicadores e tem 34% de sua matriz preenchida. Nota-se uma evolução a partir das áreas de química de materiais e tecnologia médica, para química fina e biotecnologia e, no último período analisado, para tecnologia da computação e comunicação digital. Com relação ao ranking, a Universidade de São Paulo (USP) aparece com o maior número de ex-alunos produzindo patentes, e que assim como na produção científica, as universidades paulistas são as que mais produzem patentes. A grande maioria das patentes produzidas são feitas por alunos de instituições públicas e a primeira universidade privada na lista é a Pontifícia Universidade Católica de Rio de Janeiro (PUC-RJ). As formações são principalmente em Engenharia e Ciências Exatas e da Terra (de acordo com a classificação de áreas da CNPq), com a ordem invertida para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A área de Ciências Agrárias sobe de posição na Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP) ficando acima de Ciências da Saúde