Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Luana Vieira Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-13112023-153626/
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Resumo: |
Introdução: O suicídio é um fenômeno complexo, está entre as principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos, faixa etária na qual encontram-se muitos universitários. É importante conhecer fatores de risco e de proteção modificáveis para realizar intervenções, especialmente após a pandemia COVID-19, que pode ter acentuado alguns fatores de risco. Objetivo: avaliar fatores associados ao risco de suicídio, sintomas de depressão, ansiedade e estresse entre estudantes de cursos de graduação presenciais de uma instituição de ensino superior em Mato Grosso, Brasil. Método: Estudo analítico, transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido com 269 graduandos de uma universidade pública do Mato Grosso. A coleta de dados foi executada de novembro de 2021 a abril de 2022, mediante a autoaplicação virtual dos instrumentos: questionário sociodemográfico e psicossocial; módulo C do Mini International Neuropsychiatric Interview (que avalia o risco de suicídio); escala de Depressao, Ansiedade e Estresse; escala de Autoestima de Rosenberg; e escala de Necessidade de Pertencimento. Os dados foram analisados por meio de programa estatístico. Realizou-se análise descritiva e testes de comparação de média, correlação e regressão. Resultados: A prevalência de risco de suicídio entre os universitários foi de 46,5% (14,1% risco baixo, 9,7% moderado e 22,7% alto). A maioria dos participantes teve sintomas de depressão, ansiedade e estresse classificados no nível normal/leve. O risco de suicídio esteve associado a diagnóstico de saúde mental, uso de outras substâncias, menor autoestima, ausência de crença religiosa e maior necessidade de pertencimento. A depressão muito grave foi associada a insatisfação com sono, menos esperança no futuro, diagnóstico de transtorno mental, menor autoestima e maior necessidade de pertencimento. A ansiedade muito grave esteve associada a menor autoestima e maior necessidade de pertencimento. O estresse muito grave esteve associado a gênero feminino, insatisfação com o sono, diagnóstico de transtorno mental e menor autoestima. Considerações finais: É importante avaliar intervenções no meio acadêmico que enfoquem marcadores sociais, estilo de vida, necessidades em saúde mental, autoestima, pertencimento para a promoção da saúde mental e prevenção do suicídio. |