Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Scurato, Daniel |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-19112024-174439/
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Resumo: |
A sobrecarga de trabalho, associada a novos estressores relacionados à pandemia da COVID-19, trouxe uma série de implicações para a saúde mental dos profissionais da saúde. Entre elas estão o estresse pós-traumático, a ansiedade e depressão. Ações direcionadas à saúde mental desses profissionais foram implementadas. A maioria dos estudos analisaram intervenções voltadas à saúde mental de médicos e enfermeiros que atuavam em hospitais e serviços de emergência durante a pandemia. Poucos estudos tiveram como foco os trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS). O presente estudo tem por objetivos: (1) caracterizar uma ação direcionada ao cuidado à saúde mental dos trabalhadores da APS durante a pandemia da COVID-19 em uma região do município de São Paulo, uma das cidades mais acometidas pela COVID-19 no mundo e; (2) analisar as percepções dos trabalhadores sobre os fatores que afetaram a implementação da ação. Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou da metodologia do estudo de caso de acordo com os pressupostos de Yin, associada a aplicação de um instrumento da pesquisa de implementação, o Consolidated Framework for Implementantion Research (CFIR), sendo incluídos os seguintes domínios: características da inovação, características dos indivíduos e processo de implementação. Como técnica de produção de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Foram realizadas 13 entrevistas (dois profissionais que elaboraram a ação, três que facilitaram a ação e os destinatários da ação, profissionais da APS). O objeto do estudo foi a ação Projeto de Cuidado ao Trabalhador SUS: Saúde Mental e Acolhimento em Tempos de Pandemia foi desenvolvida a partir da identificação da necessidade de cuidado e constituiu uma ação intersetorial elaborada por profissionais da APS, de serviços de saúde mental e de gestores locais da saúde. A ação caracterizou-se pela implementação de grupos de escuta realizados nas Unidades Básicas de Saúde, que tiveram de 6 a 20 participantes, através de encontros regulares com duração entre 30 minutos e 1 hora. A pactuação entre níveis hierárquicos dos sistemas de saúde e a urgência do cuidado que o momento demandava foram determinantes para a motivação dos facilitadores em realizar o cuidado e dos destinatários em participar. Os participantes descreveram a ação como oportuna e pertinente ao momento, relatando que de fato mitigou sentimentos negativos e avaliam como necessário a continuidade do cuidado. Como barreiras para implementação da ação, os entrevistados apontaram dificuldade em falar em grupo, aumento da demanda de atendimento e afastamento de colegas devido à COVID-19, gerando mais sobrecarga e obstáculos para participar da ação de cuidado. A implementação de ações direcionadas à saúde mental dos profissionais da saúde em situações de crise sanitárias é ainda mais imperativa, pois pode ter implicações para os profissionais da APS, para a população assistida por estes e para o sistema de saúde |
