Comunicação popular e opinião pública: os movimentos de moradia no centro da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moura, Anaíle Terumi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-11012018-152008/
Resumo: O presente trabalho buscou verificar o reflexo/impacto/influência da comunicação dos movimentos de moradia na formação da opinião pública paulistana sobre a causa da moradia no centro da Cidade de São Paulo. De modo secundário, objetivou-se identificar a opinião dos paulistanos com relação aos movimentos de moradia e às ocupações/invasões - principal ferramenta de ação direta desses movimentos; e verificar o alinhamento entre enunciador (movimentos populares de moradia) e enunciatário (população). Para tanto, a pesquisa empírica foi dividida em duas partes. A primeira pesquisa foi do tipo qualitativa, com coleta de dados primários, por meio de entrevista em profundidade, examinada a partir de um roteiro de análise dividido em categorias e subtópicos. Foram entrevistados pessoalmente quatro líderes de movimentos sociais e articuladoras da região central de São Paulo durante os meses de outubro e dezembro de 2016. Já a segunda pesquisa foi do tipo quantitativa, de natureza descritiva, cujo método adotado foi de survey, mais especificamente no formato de pesquisa de opinião, com coleta de dados primários. A amostra de 386 casos foi composta por habitantes da Cidade de São Paulo e seguiu dois tipos diferentes de métodos de coleta e técnicas amostrais, ambas não-probabilísticas em algum nível. Como resultados principais, obtivemos uma opinião pública desfavorável às ocupações e aos movimentos de moradia, de modo geral. Ainda, encontramos variáveis e relações entre variáveis que ajudam a explicar a opinião dos paulistanos. Além disso, identificamos uma comunicação ainda incipiente por parte dos movimentos de moradia, que acabou por se traduzir em uma baixa influência na formação da opinião pública.