Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Stella, Ivan Luís |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-23112007-093615/
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Resumo: |
Testes de comportamento têm sido utilizados para observar diferenças na reatividade de animais domésticos, quando submetidos a condições desafiadoras. A eficácia do teste do campo aberto (TCA) na detecção de diferenças comportamentais em suínos de diferentes raças, condição sexual e doses de ractopamina e relação as variáveis de comportamento do teste com qualidade de carne foram analisadas. Trinta suínos da raça Large White (LW) (15 machos castrados e 15 fêmeas) e 30 da raça Duroc (DC) com mesma distribuição de condição sexual e média de 105 dias de idade e 78,3 kg de peso vivo, foram individualmente submetidos ao primeiro TCA (CA1) por 5 minutos, em uma área gramada (6,0 X 6,0 m), sem contato visual com o exterior, dividida em 36 quadrantes pintados no chão de 1,0 m2. O teste foi repetido (CA2) aos 120 dias de idade e peso médio de 101,7 kg, 11 dias após o início do fornecimento de doses de ractopamina (0, 10 e 20 ppm). O experimento considerou as variáveis: diferença entre o tempo de permanência dentro dos quadrantes inicial (QI), intermediário (QInt), lateral (QL), central (QC) e central total (QCT), durante o CA2 e CA1 (ΔTP) e o tempo de permanência nos quadrantes durante o CA2. Os resultados de variáveis informativas de diferenças comportamentais foram relacionados com diferenças nas variáveis de qualidade da carne: cor (CIELab), perdas por gotejamento e cozimento. Para análises de qualidade de carne foram utilizados 30 suínos LW (15 machos castrados e 15 fêmeas) e 22 suínos DC (10 machos castrados e 12 fêmeas). As avaliações de comportamento apresentaram diferenças para as raças em ΔTP no QI. O ΔTP no QInt e QCT foi maior para fêmeas LW em relação às fêmeas DC. Os resultados em conjunto apontam para LW e, especialmente as fêmeas, como animais mais reativos a condições novas. O ΔTP para o QL apresentou valores extremos e inversos para fêmeas e machos que receberam 10 ppm. No CA2, fêmeas LW permaneceram menos tempo no QI e mais tempo no QInt, em relação aos LW castrados e fêmeas DC, respectivamente. Por outro lado, DC castrados permaneceram mais tempo no QCT, em relação aos LW castrados e fêmeas DC. No segundo trabalho, animais LW apresentaram menores valores de a* e b* em relação aos DC, distribuição coincidente com as diferenças de raças avaliadas pelo TCA. Fêmeas LW e DC castrados que apresentaram comportamento diametralmente oposto, mais e menos reativos, obtiveram maiores valores de L*. Machos castrados que receberam ractopamina perderam menos água após o cozimento. Esse resultado não parece ter relação com os resultados de mudança de reatividade que podem estar ligados ao fornecimento de ractopamina. O TCA detectou diferenças comportamentais relacionadas com reatividade em suínos. Fêmeas LW e machos castrados DC apresentaram maior impacto nas variáveis do teste, com possível influência nas variáveis de cor de carne. O mesmo teste apresenta potencial para identificar suínos com comportamento (reatividade) que pode ser determinante da cor da carne. |