Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Caroline Maria Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23160/tde-02122019-111213/
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Resumo: |
A terapia de fotobiomodulação (TFBM) com laser em baixa intensidade é empregada para o alívio da dor em diversas condições clínicas, incluindo as disfunções temporomandibulares (DTM). A dor musculoesquelética com frequência produz mudanças no comportamento motor, assim, é comum pacientes com DTM apresentarem limitações nos movimentos mandibulares. Esta análise preliminar de um ensaio clínico randomizado e duplo-cego investigou a influência de diferentes protocolos de TFBM com laser em baixa intensidade, associados a medidas de autocuidado, na dor e mobilidade mandibular de pacientes com DTM. Foram selecionados 40 participantes que apresentavam dor muscular e articular, com deslocamento de disco ou não. O exame clínico foi conduzido com base nos Critérios Diagnósticos de Pesquisa em Disfunção Temporomandibular (RDC/TMD). Todos os participantes receberam medidas educativas de autocuidados em DTM, e foram acompanhados durante duas semanas. Após este período, foram reavaliados quanto aos critérios de inclusão e exclusão e, caso ainda apresentem dor muscular e articular acima de 4 cm em escala visual analógica (EVA), foram convidados a integrar a pesquisa. Os participantes foram distribuídos randomicamente em quatro grupos de tratamento (n=10): G1, TFBM placebo (SHAM); G2, TFBM com laser vermelho (660 nm, 88 J/cm2, 100 mW, 3 J/ponto, 12 pontos, ? 0,034 cm2); G3, TFBM com laser infravermelho (808 nm, 88 J/cm2, 100 mW, 3 J/ponto, 12 pontos, ? 0,034 cm2); e G4, TFBM com laser vermelho e infravermelho alternados entre as sessões. O tratamento era composto de 8 sessões de TFBM, 2 vezes por semana, adjuvante às medidas de autocuidado. Os resultados das terapias propostas foram analisados por meio de escala visual analógica para intensidade de dor espontânea e à palpação sobre a ATM, músculos masseter superficial e temporal anterior; limiar de dor à pressão (LDP) nos mesmos pontos; e amplitude dos movimentos mandibulares (abertura, lateralidades e protrusão). A coleta dos dados foi realizada nos tempos: T1, inicial; T2, após a primeira sessão de tratamento; T3, ao final do tratamento; e T4, 30 dias após a última sessão de TFBM. Para análise estatística foi empregado teste de ANOVA 2 fatores de medidas repetidas com post hoc de Tukey (p<0,05). Para as avaliações da dor espontânea reportada pelo paciente, dor à palpação no feixe anterior do músculo temporal, limiares de dor à pressão e extensão dos movimentos mandibulares, os tratamentos com laser ativos promoveram melhora semelhante à irradiação placebo. No entanto, a terapia de fotobiomodulação nos três protocolos apresentados foi superior ao tratamento placebo para a redução da dor à palpação do m. masseter superficial e ATM (p<0,05). A melhora alcançada se manteve 30 dias após o tratamento. Em conclusão, todos os protocolos de TFBM testados são capazes de reduzir a dor à palpação no m. masseter superficial e na ATM de indivíduos com DTM. Um ensaio clínico randomizado com um número maior de pacientes é necessário para determinar um protocolo efetivo de TFBM para o manejo da DTM. |