"O processo de morrer no cotidiano do trabalho dos profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Gutierrez, Beatriz Aparecida Ozello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-26102005-123431/
Resumo: Os profissionais da equipe de enfermagem esboçam diferentes reações ao assistir o paciente durante o processo de morrer, e também o sofrimento dos seus familiares. E vivenciar essas situações provocam um sério desgaste emocional nesses profissionais. Assim, a presente pesquisa tem, como objetivos, identificar as representações dos profissionais de enfermagem de UTIs, do HU-USP, no enfrentamento do processo de morrer em seu cotidiano de trabalho; analisar as representações dos profissionais de enfermagem de UTIs, do HU-USP, no enfrentamento do processo de morrer e propor intervenções que potencializem o enfrentamento do processo de morrer pelos profissionais de enfermagem na assistência prestada ao paciente e à sua família, visando uma prática humanizante e humanizada. A pesquisa foi qualitativa, e os dados obtidos por meio de entrevistas individuais e nas dinâmicas ocorridas em cinco encontros norteados pela técnica de grupo focal, que utilizou como estratégia a pesquisa-ação. Estes dados foram analisados segundo a modalidade da análise temática estruturada nas concepções de saúde-doença-morte e nos aspectos culturais, no processo de trabalho em enfermagem e suas especificidades, cujo foco foi a humanização dentro do ambiente hospitalar e a psicodinâmica do trabalho: sofrimento-prazer no trabalho de enfermagem. Os resultados mostraram a necessidade de se implantar encontros sistematizados, nos quais os profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva tenham a oportunidade de expor suas angústias e medos ao assistir o paciente no processo de morrer, bem como os seus familiares. O intuito dessa iniciativa é fortalecer a construção individual e coletiva de estratégias destinadas a ajudar o profissional a enfrentar tais adversidades.