Associação entre os polimorfismos genéticos c.-318C > T e c.49A > G do gene CTLA4 e o risco de aloimunização contra antígenos eritrocitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Valeria Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5179/tde-09112020-130929/
Resumo: Introdução: A molécula Cytotoxic T-lymphocyte-associated antigen 4 (CTLA-4) é expressa na membrana dos linfócitos T e regula negativamente o processo de apresentação do antígeno, mediando à tolerância periférica e prevenindo doenças autoimunes. Expressão reduzida de CTLA-4, devido a polimorfismos genéticos, está associada ao aumento do risco de distúrbios autoimunes, cuja fisiopatologia é similar à aloimunização pós-transfusão de concentrado de hemácias (CH). Objetivos: Avaliar se polimorfismos do gene CTLA4, que afetam a expressão proteica, estão associados à aloimunização eritrocitária. Métodos: Estudo de caso-controle em que 134 pacientes com doença falciforme (DF) e 253 pacientes não-DF foram incluídos. Todos os pacientes foram genotipados para os polimorfismos c.49A > G e c.-318C > T do gene CTLA4. As frequências genotípicas foram comparadas entre os grupos de pacientes aloimunizados e não-aloimunizados. Resultados: A frequência do genótipo c.-318C > T diferiu significativamente entre pacientes com DF aloimunizados e não-aloimunizados, independentemente de potenciais confundidores clínicos (p = 0,016). Pacientes com DF heterozigotos para o alelo c.-318T apresentaram maior risco de desenvolvimento de aloanticorpos (OR: 5,4; IC: 1,15 - 25,6). Conclusão: O polimorfismo c.-318C > T do gene CTLA4 está associado à aloimunização eritrocitária em pacientes com DF. Isso destaca o papel desempenhado pelo CTLA-4 no desenvolvimento de aloanticorpos pós-transfusionais