Qualidade de vida de mulheres com pólipo endometrial submetidas a histeroscopia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Anne Kristhine Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-15082022-162238/
Resumo: Introdução: O pólipo endometrial é um crescimento hiperplásico localizado, constituído por estroma, com uma parede fina ricamente vascularizada, coberto por superfície epitelial. Acometem 7,8 a 34,9% das mulheres e a frequência aumenta de acordo com a idade. O sangramento genital é a apresentação clínica mais comum e este sintoma está relacionado ao número, localização e tamanho dos pólipos. O sangramento genital, principalmente após a menopausa, impacta negativamente na qualidade de vida da mulher. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de mulheres com pólipo endometrial submetidas a histeroscopia e os fatores demográficos, clínicos, ginecológicos e as comorbidades associados à ocorrência dos pólipos endometriais e resultados anatomopatológicos. Casuística e Métodos: Foram atendidas 62 mulheres no setor de Histeroscopia da Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo Pólipo 32 mulheres com diagnóstico histeroscópico de pólipo endometrial e Grupo Controle 30 mulheres sem pólipo endometrial. Após explicação sobre a pesquisa e assinatura do TCLE, as mulheres preencheram o Questionário SF36. Foram, então, submetidas a histeroscopia e aquelas nas quais foi diagnosticado pólipo endometrial, realizou-se a polipectomia. Resultados: A média etária das mulheres do Grupo Pólipo foi de 52,0 anos significativamente maior que as do Grupo Controle (45,0 anos). Observou-se, após a polipectomia, que o escore do domínio limitação por aspectos físicos passou de 38,0 no T0 para 100,0 no T1, no Grupo Pólipo. Já no Grupo Controle, não houve alteração do escore nos referidos tempos. Em se tratando de Efeito Relativo do Tratamento, o grupo Pólipo apresentou 0,405 (IC95% 0,330-0,490) em sua primeira medida, enquanto no Controle esse parâmetro foi de 0,459 (IC95% 0,383-0,538). Já na segunda avaliação, o grupo pólipo apresentou RTE de 0,631 (IC95% 0,559-0,693), enquanto no Controle foi para 0,500 (IC95% 0,426-0,574). Conclusões: Houve melhora significativa na qualidade de vida das pacientes com pólipo endometrial após a sua retirada. Os aspectos físicos e emocionais/saúde mental tiveram significativa melhora. As pacientes com pólipo endometrial apresentaram predominantemente espessamento endometrial e sangramento uterino anormal. Houve apenas um caso de câncer em cada grupo