Proteína de 18kDa de Mycobacterium leprae: um modelo de carregadora para vacinas de segunda geração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Quintilio, Wagner
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-23042007-074957/
Resumo: O principal problema no desenvolvimento de vacinas de segunda geração é a baixa resposta contra os antígenos, geralmente extremamente purificados. Isto tem levado à busca de novos adjuvantes que sejam mais eficientes e menos tóxicos. Este trabalho objetivava o estudo de uma proteína de choque térmico de Mycobacterium leprae - 18kDa-hsp - recombinante, produzida em levedura, veiculada em lipossomos, como modelo de proteína carregadora para antígenos fracos. Além de um estudo de estabilização de lipossomos por liofilização. A 18kDa-hsp apresenta certas características peculiares que levaram ao desenvolvimento de um método de dosagem próprio e extensível a outras proteínas com baixo teor em aminoácido cromóforos. Tendo uso potencial como proteína carregadora, a 18kDa-hsp é estável, suportando bem aquecimento, liofilização, acilação e associação com lipossomos de fosfolípides, sem perda significativa de sua atividade. Estudos paralelos de estabilização de lipossomos unilamelares mostraram que se pode usar trealose como crioprotetora no processo de liofilização-reidratação, sem perdas significativas do conteúdo dos lipossomos e com manutenção das estruturas das vesículas. Finalmente, o sistema lipossomos-18kDa-hsp mostra-se promissor como um sistema estável para veiculação de imunógenos fracos.