Mutantes morfológicos induzidos por 8 - Metoxipsoraleina e luz ultra-violeta em Aspergillus nidulans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Biagi, Consuelo Margarida Rubio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-151037/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se obter e analisar variantes com morfologia alterada em Aspergillus nidulans, através do uso de luz ultra-violeta ou 8-Metoxipsoraleina (8-MOP) e ultra violeta longa (UVL). Tais variantes foram analisadas macroscópica, microscópica e geneticamente. Além disso, procurou-se verificar se o mutagênico 8-MOP em associação com luz UVL causava além de mutações gênicas, aberrações cromossômicas. Dos resultados obtidos, as seguintes conclusões puderam ser tiradas: a) A análise genética demonstrou que os variantes com morfologia alterada na maioria dos casos, tiveram alterações morfológicas como consequência de uma mutação gênica; em outros, duas mutações gênicas ou aberrações cromossômicas estavam envolvidas. As mutações condicionando morfologia alterada localizaram-se em todos os grupos de ligação, mas um maior número de mutações ocorreu no grupo de ligação I talvez devido ao seu maior tamanho. b) Não houve correlação entre taxa de crescimento linear e densidade de conidiação nos variantes analisados e, todos os variantes morfológicos estudados, apresentaram, taxa de crescimento linear e conidiação, reduzidas em comparação com as respectivas linhagens originais. c) Vários passos do desenvolvimento da hifa e estruturas conidiais foram alterados e algumas mutações mostrara efeitos pleiotrópicos. d) Tratamento com 8-MOP e UVL não causou translocações cromossômicas em diplóides analisados, porém detectou-se um possível caso de inversão, apôs o tratamento de linhagem haplóide com 8-M0P e UVL.