Evolução do sistema foliar e resposta a radiação solar em três variedades de soja (Glycine max (L.) Merrill)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Yao, Pokou
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20220208-021521/
Resumo: A cobertura vegetal de três variedades de soja (Glycine max (L.) Merrill), UFV-I, Viçosa e Santa Rosa, cultivadas no Brasil, foi estudada sob o ponto de vista da evolução do sistema foliar e sua resposta à reflexão, transmissão e absorção para a radiação solar. A partir da determinação das frequências de inclinação das folhas aos 46, 62, 79 e 93 dias após o plantio, verificou-se que as três variedades possuem tendência planofilar bem acentuada, que diminui com o aumento do Índice de área foliar. Na variedade UFV-I, de ciclo médio, este Índice atinge seu valor máximo mais cedo do que nas duas outras variedades de ciclo longo. As medidas dos fluxos de radiação solar com características próprias, foram realizadas, em intervalos de 30 minutos, durante um Único período diurno, para cada variedade. De acordo com os resultados obtidos conclui-se que: o coeficiente de absorção das folhas (Ac) para a radiação solar global segue uma função crescente da altura do sol (h) para altas i incidências do sol e tende a ser constante ao redor de 12 horas TVS, devido, com certeza, às incidências pequenas dos raios solares, à saturação em radiação solar e ao murchamento temporário da maioria das folhas neste momento. Este coeficiente varia no mesmo sentido que a percentagem de radiação fotossinteticamente ativa (PHAR), consequência da absorção preferencial dos comprimentos de onda da PHAR pelas folhas. A é maior na variedade UFV-I (média diária = 73,3%) do que na variedade Santa Rosa (média diária = 63,7%). o coeficiente de reflexão da radiação solar global (R) é mais elevado na variedade UFV-I (média diária = 22,3%). Nesta variedade, ele assume uma função decrescente da altura do sol, enquanto que nas duas outras varia independentemente de h; a percentagem de radiação solar global transmitida (T) pelas folhas é uma função crescente da altura do sol na variedade UFV-I. Na variedade Santa Rosa, ela decresce até 10 horas TSV depois fica constante. Considerando-se a PHAR, a transmissão de radiação solar global pelas folhas é quase inexistente. T se encontra maior na variedade Santa Rosa (média diária = 7,8%) do que na variedade UFV-I (média diária = 4,5%).