Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pesirani, Mariana Maíra Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08122014-110151/
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Resumo: |
Durante as décadas de 1980 e 1990, no Brasil, divulgaram-se os resultados da pesquisa psicogenética sobre aquisição da escrita realizada por Emília Ferreiro e colaboradores. A divulgação dos resultados dessa pesquisa impactou a educação brasileira, de forma que houve uma revisão das maneiras de se pensar o processo de alfabetização de crianças. A psicogênese da escrita, nome pelo qual o trabalho de Emília Ferreiro ficou conhecido, foi apresentada como uma revolução conceitual no campo das pesquisas sobre alfabetização, pois apontava para o fato de que aprender a ler e a escrever tratar-se-ia de uma aprendizagem conceitual, e não da aquisição de uma técnica de codificação e decodificação da escrita, como até então a alfabetização vinha sendo tratada. No estado de São Paulo, a psicogênese da escrita foi tomada como referencial teórico para a elaboração de documentos de referência curricular, fundamentando, assim, considerações em torno do ensino e da aprendizagem da Língua Portuguesa em suas fases iniciais. Dessa forma, os conceitos constituintes da psicogênese da escrita transitaram por entre o espaço das produções acadêmicas, oficiais e pedagógicas, o que nos leva a considerar que, ao transitarem por entre esses espaços, tais conceitos passaram por desdobramentos discursivos, tornando-se o que no campo das práticas pedagógicas ficou conhecido como construtivismo. Neste trabalho, procuramos investigar a constituição do construtivismo, enquanto discurso pedagógico apresentado como uma revolução conceitual para a reconfiguração dos modos como se organizavam as discussões sobre alfabetização, bem como da reconfiguração do trabalho do professor alfabetizador. |