O conceito de força de drogas ilustrado com resistência de Corynebacterium michiganense (Smith) Jensen a antibióticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1973
Autor(a) principal: Bergamin Filho, Armando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-151023/
Resumo: Drogas que perdem sua eficiência rapidamente representam um enorme prejuízo para os laboratórios que as lançaram no mercado e, mais importante, representam também um sério perigo para aqueles que, delas se utilizam. Os conceitos e técnicas desenvolvidos neste trabalho tratam da identificação de drogas, antes de sua comercialização, quanto ao seu possível tempo de eficiência. Para tal são definidos 3 grupos de drogas, dependendo da modificação acarretada na taxa de crescimento do mutante resistente à droga em relação à taxa de crescimento da linhagem original: drogas fortes quando a taxa diminui; drogas fracas quando aumenta e drogas neutras quando não há alteração. Dentro dos dois primeiros grupos as drogas são ordenadas em mais ou menos fortes e mais ou menos fracas através da meia-vida relativa (MVr) do mutante resistente à droga em relação à linhagem original sensível. A MVr é, por definição, o tempo necessário para a população de uma dada linhagem de um microrganismo cair até a metade ou dobrar em relação a uma outra linhagem considerada. A parte experimental deste trabalho foi conduzido com a bactéria fitopatogênica Corynebacterium michiganense e os antibióticos estreptomicina, eritromicina e penicilina. As 3 drogas, em virtude dos resultados obtidos, são classificadas como fortes sendo a mais forte a penicilina (MVr = 58,11 horas), seguida da eritromicina (MVr = 104,51 horas) e da estreptomicina (MVr =168,16 horas). São ainda discutidos outros aspectos do conceito de força de drogas e, entre eles, a extensão do conceito para outros grupos além dos microrganismos, suas implicações na terapia múltipla e no valor evolutivo dos fatores R bacterianos.