Biocompatibilidade de diferentes cimentos endodônticos biocerâmicos. Análise de cultura de osteoblastos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Arruda, Caroline Parducci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23157/tde-11062024-093057/
Resumo: O material obturador pode ser um coadjuvante no processo reparador após o tratamento endodôntico, caso seja biocompatível e possua componentes que tenham estas propriedades. Os cimentos endodônticos biocerâmicos foram desenvolvidos a fim de manter as propriedades do cimento reparador MTA, porém com consistência fluída, permitindo o escoamento nos condutos radiculares acessórios e nos túbulos dentinários; usualmente possuem como componente principal o silicato de cálcio, mas existem diversas formulações comerciais, o que pode alterar a compatibilidade celular, efeitos biológicos e propriedades físicas. Assim sendo, este trabalho buscou investigar in vitro a biocompatibilidade de três diferentes cimentos endodônticos biocerâmicos a base de silicato de cálcio e óxido de zircônia e o cimento MTA em cultura de osteoblastos. Foi realizada cultura de osteoblastos da linhagem MC3T3-E1; as culturas foram divididas em grupos de acordo com os cimentos utilizados: BioC Sealer (G1), Endosequence (G2), BioC Sealer Ion (G3) e MTA (G4), além dos grupos controle de vida (CV) e controle de morte (CM). Os cimentos foram depositados no fundo das placas de cultura, e após a presa final as células foram depositadas e o meio difundido, realizando avaliações em tempos experimentas de 24, 48 e 72 horas. A análise de citotoxicidade direta pelo método do MTT foi realizada para determinar a viabilidade celular das amostras e a morfologia celular foi avaliada através da microscopia eletrônica de varredura. Todos os cimentos apresentaram biocompatibilidade e permitiram o crescimento celular, os grupos teste G1, G3 e G4 apresentaram maior crescimento celular e adesão celular a sua superfície, sendo o G3 aquele que apresentou maior crescimento e adesão celular, bem como maior índice de viabilidade celular.