Análise da eficiência da várzea do ribeirão Parelheiros na melhoria de qualidade das águas que afluem à represa do Guarapiranga, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Andrade, Almir Aparecido de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-11012006-111121/
Resumo: A várzea do ribeirão Parelheiros foi o objeto desse estudo. É um corpo de água que recebe água de transposição da represa Billings para a represa do Guarapiranga. Além disso, essa várzea recebe contribuições de poluentes de diversas fontes difusas originadas dentro e fora da bacia do Guarapiranga, que deságuam no referido ribeirão. Esse trabalho de pesquisa aplicada visou analisar a atuação da várzea do ribeirão Parelheiros na melhoria da qualidade das águas que afluem à represa do Guarapiranga. Foram analisados dados de qualidade de águas relativos a diversos parâmetros relevantes (médias mensais de contagens de coliformes totais e fecais, contagens de células de cianofíceas totais, concentrações de exotoxina, teores de nitrogênio total e fósforo total, cor aparente, turbidez, demanda química de oxigênio e pH) e de vazões afluentes (mínimas, médias e máximas mensais) que tinham sido coletados durante cerca de dez meses seqüenciais, sendo quatro meses ditos secos e seis meses ditos chuvosos. Não foi possível analisar completamente os efeitos do regime de vazões de entrada e saída da várzea sobre a atuação desta como amortecedora de constituintes poluidores (por exemplo, de nutrientes - nitrogênio e fósforo) porque não se dispunha de dados das contribuições das fontes difusas, as quais não são monitoradas. A várzea mostrou eficiência de remoção superior a 30% em relação à melhoria de algumas, não de todas as variáveis ambientais, a saber turbidez, cianofíceas totais e microcistina, sendo que o regime pluviométrico exerceu influência significativa na atuação da várzea como amortecedora de constituintes poluidores. Porém, as eficiências relativas aos períodos seco e chuvoso mostraram resultados muito semelhantes