Despertar do real: a invenção do objeto a

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Garcia, Luiz Fernando Botto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22082016-111115/
Resumo: Trata-se de pensar o conceito de objeto a como o resultado necessário do impasse colocado dentro da metapsicologia lacaniana pela relação tensa entre a apropriação da dialética hegeliana do desejo e a determinação sociolinguística provinda do estruturalismo levistraussiano. Formalizado primeiramente em 1958, o objeto a é o resultado da maneira pela qual o psicanalista pensou a resistência necessária do sujeito à pura negatividade do desejo, quando este se dá com a possibilidade de ver-se suprimido pela estrutura, via determinação do significante. A partir daí, pensa-se o desenvolvimento do conceito, de modo a caracterizá-lo como tema chave na virada lacaniana, realizada entre as décadas de 50 e 60, rumo à ascensão do Real enquanto registro fundamental para o pensamento clínico.