Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Camargo Júnior, Alceu Salles |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-20032024-082643/
|
Resumo: |
A organização industrial do transporte marítimo regular sofre grandes transformações nos últimos anos. O transporte maritimo regular é o responsável pela movimentação da carga geral em todo o mundo. Este setor apresentava, até os anos 70, alta cartelização. O sistema de conferências de fretes sempre foi o responsável pelo alto índice de cartelização nos tráfegos. As conferências de fretes surgiram juntamente com a prestação dos serviços marítimos regulares no final do século XIX. Contudo, algumas companhias são proibidas de ingressarem nas conferências ou interessam-se pela operação independente das conferências: são os outsiders. A utilização da carga, com a chegada da figura do conteiner no final dos anos 60, trouxe ao setor grandes transformações operacionais. O tempo de porto das embarcações diminuiu devido ao aumento nas taxas de manuseio da carga. Enormes embarcações, conhecidas como porta-conteineres, foram construídas possibilitando as companhias ganhos de escala na prestação dos serviços. Companhias de países do sudeste asiático iniciam, com os anos 80, a exploração dos serviços em alguns dos principais tráfegos. Estas companhias apresentam grande competitividade e operam com outsiders. Na década de 80, os fretes sofrem grandes e generalizadas quedas em todos os principais tráfegos do mundo. O poder das conferências de fretes começa a ser corroído. |