Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Feres, Juliana Idalgo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-13072022-151102/
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: As lesões discoides do lúpus representam uma das manifestações cutâneas mais comuns dessa doença, podendo estar presentes no contexto de um diagnóstico de doença sistêmica (LES) ou como uma doença exclusivamente cutânea. As lesões discoides são encontradas mais frequentemente na face, couro cabeludo e orelhas, mas podem ser generalizadas. No couro cabeludo podem causar alopecia cicatricial com destruição das células tronco e alopecia definitiva. Mais de 60% dos pacientes com lúpus discoide (LED) tem acometimento do couro cabeludo, 1/3 desses com alopecia cicatricial. Sabe-se que o risco de evolução para LES nos pacientes com DLE é relativamente baixo (5-15%), podendo aumentar quando as lesões estão abaixo da cabeça e do pescoço ou quando, por exemplo, estão associadas a artrite e alterações laboratoriais como FAN, leucopenia e anemia. Normalmente o couro cabeludo é analisado em conjunto ao restante do segmento cefálico em análises prévias de perfil clínico e sorológicos. OBJETIVO: Avaliar se a presença de lesões de LED no couro cabeludo tem características clínicas e sorológicas distintas dos pacientes com lesões discoides em outras localizações. MÉTODOS: No total 126 pacientes (62 LED-localizado, 39 LED-disseminado, 8 LESA e 17 LES) foram estudados retrospectivamente. Os dados foram coletados por revisão de prontuários. RESULTADOS: Observamos que as lesões discoides de lúpus no couro cabeludo são mais comuns no sexo feminino (mulheres até 4,3 vezes mais chance). Há diferença significativa de positividade de FAN, com o grupo sem lesões discoides no couro mais frequente (p=0,01). Nos pacientes com LED-localizado existe maior frequência de tabagistas e positividade de FAN no grupo que não apresenta lesões em couro cabeludo (p=0,07). Lesões de couro cabeludo tem maior associação com outras doenças autoimunes (p=0,03). |