Avaliação da superfície radicular após instrumentação manual, ultra-sônica e ultra-sônica seguida de instrumentação manual utilizando dentes mineralizados e desmineralizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Justo, Flávio Roberto Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25137/tde-16102008-111902/
Resumo: O presente trabalho avaliou o efeito do tratamento da superfície radicular por meio da instrumentação com curetas, US e US seguido de curetas, utilizando dentes mineralizados e desmineralizados conjugando a utilização de cítrico e tetraciclina. As superfícies dentais foram analisadas em MEV por um único examinador, sendo utilizados 66 dentes unirradiculares com presença de cálculo indicando doença periodontal. Os dentes foram divididos em 6 grupos experimentais com 10 dentes cada e um grupo controle com 6 dentes sem tratamento. O protocolo de tratamento dos grupos seguiu a seguinte orientação: grupo 1- dentes mineralizados instrumentados com curetas; grupo 2- dentes mineralizados instrumentados com US; grupo 3- dentes mineralizados instrumentados com US, seguindo-se instrumentação com curetas; grupo 4- dentes instrumentados com curetas, desmineralizados e novamente instrumentados com curetas; grupo 5 - dentes instrumentados com US, desmineralizados e novamente instrumentados com US; e, grupo 6- dentes instrumentados com US, desmineralizados e novamente instrumentados com curetas. Foram analisadas a quantidade de cálculo residual (ICR), a rugosidade da superfície radicular (IRS) e perda da substância dentária (IPSD). Os resultados demonstraram diferenças estatísticas significativas quanto ao ICR do grupo 2 em relação aos grupos 3, 4 e 6 e do grupo 5 com os grupos 4 e 6; quanto ao IRS houveram diferenças estatísticas significativas entre o grupo 2 e os grupos 1, 4 e 6 e entre o grupo 5 e os grupos 1 e 6; quanto ao IPSD, observou-se que não houve diferenças estatísticas significativas entre os grupos. O uso de curetas isoladamente ou após US parece melhor se ajustar aos critérios de preparo adequado da raiz, em função dos parâmetros avaliados.