A construção da imagem dos parques infantis de Ribeirão Preto das décadas de 1950 e 1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Prandi, Maria Beatriz Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-12092015-112250/
Resumo: A presente dissertação é resultado do estudo acerca da produção da imagem pública dos parques infantis ribeirão-pretanos durante as décadas de 1950 e 1960, tendo como fonte de pesquisa a memória oficial para, deste modo, compreender e (re)construir o passado dos parques da cidade. Os parques infantis começaram a ser implantados em Ribeirão Preto em 1951 sob o discurso modernizante das autoridades políticas locais quanto a proporcionar, às crianças da cidade, recreação, atenção à saúde com atendimento médico e odontológico, cuidados higiênicos e, sobretudo, educação física. Esses locais permaneceram ativos até 1980, quando passaram de parques infantis a Escolas Básicas de 1º Grau. Com isso, os parques tiveram de se adaptar para escolas com classes de recreação infantil, pré-alfabetização e classes de 1º grau, e todo trabalho diferenciado e exaltado que era oferecido naqueles locais, principalmente as atividades lúdicas e a recreação, diminuiu ou deixou de existir. A partir das fontes históricas obtidas no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto (fotografias, álbuns, matérias de jornal, relatórios e almanaques), pode-se notar o quanto a imagem pública construída pelas diferentes administrações de Ribeirão Preto impregnou e contribuiu para a construção de uma memória dos parques infantis da cidade.