Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Alexandre, Bruno Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-30052018-111636/
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Resumo: |
O presente trabalho versa sobre a recepção do pensamento político de Maquiavel pela chamada Escola de Cambridge, notadamente seus membros mais proeminentes: Quentin Skinner e John Pocock. Proponho examinar desde (i) a rica contribuição de Pocock e Skinner para uma metodologia da história intelectual (que é o que precisamente conforma a Escola), passando por (ii) suas interpretações de Maquiavel como um autor fundamentalmente republicano, e chegando até mesmo a (iii) uma filosofia política normativa despontada daqueles dois primeiros movimentos e com eles entremeada. A tese principal do trabalho é que uma noção de contingência (a anterioridade do particular sobre o universal, do criado sobre o espontâneo, do artificial sobre o natural, enfim, do contingente sobre o necessário) perpassaria e pautaria esses três estágios de seus comentários. Para elucidá-lo, procuro esquadrinhar como isso funciona estruturalmente entre os três diferentes momentos e também no diálogo estabelecido entre os dois intérpretes, a fim de evidenciar seus afastamentos e convergências. Por fim, investigo os limites e forças de ambas as posições teóricas quando do contato com críticas externas à dita Escola; sempre contando com a própria noção de contingência como critério de avaliação. Avaliações essas que me levam a concluir, especificamente no que tange aos segundo e terceiro movimentos das interpretações aqui tematizadas e essa é a tese secundária do trabalho , por uma espécie de vantagem teórica da interpretação de Skinner com relação à de Pocock. |