Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lisbôa, Leonardo Cleber Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-06112019-172857/
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Resumo: |
Esta tese discute a relação de interdependência entre acessibilidade e uso do solo, consolidada na década de 1960 por diversos teóricos, analisando as cidades de Londres, Paris e São Paulo. Após um levantamento dos principais indicadores de avaliação de redes propostos em planos de linhas e de redes de metrô para São Paulo, constantes de estudos anteriores, e da verificação das principais diretrizes relacionadas ao desenvolvimento urbano e aos transportes, presentes na legislação relacionada ao tema (estatutos da Cidade e da Metrópole, Política Nacional de Mobilidade Urbana, Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado e planos diretores estratégicos), foram propostos dois indicadores para avaliação de redes de transporte estruturais: Proporção de atendimento direto da rede em relação à área urbanizada da metrópole (P), aplicado às trinta e sete redes de metrô propostas para São Paulo; Cobertura da rede em relação a atividades específicas no território (C), aplicadas às atuais redes e uso do solo de Londres, Paris e São Paulo. O indicador P mostrou a pouca cobertura que as redes de metrô atualmente propostas propiciam à área urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo. Os resultados do Indicador C mostram que quanto mais espacialmente distribuída é a rede de transporte coletivo de caráter estrutural num território urbano, mais equilibrada é a distribuição espacial das diferentes tipologias de uso do solo. Uma análise relacionando a implantação das redes de metrô com a evolução urbana das cidades estudadas evidenciou uma vinculação entre a evolução da implantação do metrô e o desenvolvimento urbano de Londres e Paris, enquanto em São Paulo essa conexão ocorreu de forma parcial. A análise também identificou diferenças na participação e interferência do Estado na implantação das redes de transporte estruturais. Tanto em Londres quanto em Paris, houve atuação do Estado na defesa do desenvolvimento do espaço urbano como um todo. Em São Paulo, o envolvimento do poder público privilegia áreas de concentração das classes sociais dominantes e das inversões do capital imobiliário. Análises finais evidenciaram a necessidade de uma rede de transporte estrutural sobre trilhos de grande extensão para melhorar o nível de atendimento do território da Região Metropolitana de São Paulo. |