Paisagem revelada no cotidiano da periferia: Distrito de Brasilândia, Zona Norte do Município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Angileli, Cecilia Maria de Morais Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-04082010-162238/
Resumo: Neste trabalho são apresentadas as paisagens do Distrito de Brasilândia, localizado na Zona Norte do Município de São Paulo, dentro de uma abordagem humanística, na qual as paisagens são desveladas e reveladas pelos moradores que a constituem. É um exercício de interpretação da realidade, que acaba por questionar a inserção social do arquiteto frente a projetos de urbanização em áreas de carência social, urbana e de fragilidade ambiental. A falta de conhecimento empírico do arquiteto sobre a trajetória de luta da população e de organização dos espaços, desde sua formação em escolas de arquitetura, o atendimento a demandas habitacionais e déficits de maneira emergencial, ao perceber paisagens riquíssimas e complexas apenas em seus aspectos de urbanização problemáticos, contribui para seu distanciamento das realidades em que pretende atuar. Busca-se o sentido das paisagens, seus valores, busca-se experienciá-las para pensá-las. Como se propõe no grupo de estudos de paisagem do Laboratório de Gestão e Projeto do Espaço LAB ESPAÇO, são as pessoas que as vivenciam, as que nos revelam seus sentidos, em nosso esforço de desvendá-los, propondo-nos um questionamento do nosso papel enquanto arquitetos.