Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Sarria Villa, Greicy Andrea |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-10022011-093357/
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Resumo: |
Espécies do gênero Phytophthora são responsáveis por doenças de importância nas principais culturas no mundo. A citricultura brasileira possui grande importância no agronegócio nacional. Uma das doenças que afeta a cultura é a gomose, causada principalmente por Phytophthora nicotianae e Phytophthora citrophthora. O controle da doença é feito basicamente por meio de medidas preventivas e curativas, com o uso de fungicidas. Uma das opções de manejo da doença seria induzir os mecanismos de defesa existentes na plantas. Esses mecanismos podem ser potencializados mediante o uso de indutores de resistência. O objetivo deste trabalho foi identificar possíveis indutores de resistência para esse patossistema e avaliar aspectos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. Inicialmente, foi realizado um teste para selecionar o isolado mais agressivo. Uma vez selecionado o isolado, foram testados métodos de inoculação: punção no caule, imersão de raízes em suspensão de zoósporos com e sem ferimento. O método de inoculação selecionado foi utilizado para se fazer testes de seleção de substâncias indutoras em plantas de tangerina Sunki, sendo avaliados o peso da matéria fresca e seca dos tecidos das plantas. Finalmente, com a escolha da substância indutora, foi avaliada a indução de resistência na interação citros-Phytophthora spp. em plantas de tangerina Sunki e citrumelo Swingle. As variáveis bioquímicas consideradas foram -1,3- glucanase, peroxidase, catalase, proteína, açúcares totais e açúcares redutores. Foram estudados seis isolados de P. citrophthora e oito de P. nicotianae, sendo que os isolados selecionados foram 02/02 de P. citrophthora e 07/06 de P. nicotianae. O método de inoculação selecionado foi a imersão por zoósporos, o qual apresentou diferenças estatísticas nas variáveis avaliadas. Nos testes in vitro os indutores Phytogard®, silicato de potássio e fosfitos apresentaram redução significativa no desenvolvimento de P. nicotianae e P. citrophthora. Três substâncias indutoras Bion®, Seacrop® e Phytogard® apresentaram diferenças estatísticas nas variáveis, peso da matéria seca da parte aérea e da raiz em relação ao controle. Por tanto, a substância selecionada foi o Phytogard®, com base nos resultados e registros existentes sobre fosfitos, como possíveis indutores de resistência. Na interação citros- Phytophthora spp, submetida ao tratamento para resistência induzida, encontrou-se aumento no teor de proteína nas plantas de tangerina Sunki inoculadas com P. nicotianae, 24 dias após a inoculação. Efeitos na concentração de carboidratos e um incremento significativo na concentração de açúcar redutor em plantas de citrumelo Swingle foram observados em plantas inoculadas com os dois patógenos. Incremento significativo na atividade da -1,3-glucanase foi observado 24 dias após a inoculação em plantas inoculadas com P. nicotianae, sem o indutor. A atividade da catalase não apresentou diferenças em nenhum tratamento. A atividade de guaiacol peroxidase apresentou alteração significativa em plantas de tangerina Sunki 24 horas após da inoculação com P. citrophthora. Por sua vez, a incidência da doença foi menor nas plantas tratadas com o Phytogard® nos dois patossistemas. Não foram encontradas alterações na atividade das enzimas avaliadas e o teor de proteínas, açúcares totais e redutores, que explicassem a indução nas plantas tratadas com fosfitos, e os mecanismos de defesa envolvidos nesse patossistema. |